Além do Auxílio: veja armas que Bolsonaro pretende usar contra Lula

Acabamos de entrar oficialmente na terceira semana de campanha presidencial, e as estratégias dos candidatos à presidência vão passando por ajustes. Nos últimos dias, informações de bastidores indicam que o presidente Jair Bolsonaro (PL) quer passar a bater mais na tecla do Auxílio Brasil, mas também em outros temas.

Conforme informações da imprensa, o Auxílio Brasil seguirá sendo o ponto máximo da campanha do atual presidente. Mesmo que até agora o aumento do valor do benefício não tenha surtido efeito, o fato é que a campanha do chefe do executivo acredita que mais cedo ou mais tarde, ele deverá subir nas pesquisas entre os mais pobres.

Além do Auxílio Brasil, Bolsonaro quer manter ofensiva dentro do público evangélico. Pesquisas indicam que ele já tem uma larga margem neste núcleo, mas aliados acreditam que ele pode crescer ainda mais, sobretudo batendo mais forte no ex-presidente Lula (PT), e confrontando as opiniões dele sobre temas como aborto.

Não parou por aí. Uma terceira vertente quer que Bolsonaro também chame a atenção para a questão da corrupção. No debate da Band realizado na noite do último domingo (28), a estratégia já começou a ficar clara. Na primeira pergunta, o chefe do estado já indagou o petista sobre as denúncias de desvio de dinheiro na Petrobras.

Pesquisa Ipec divulgada na noite desta última segunda-feira (29), indica que o cenário da disputa presidencial pouco mudou na última semana. O ex-presidente Lula (PT), segue firme na liderança com 44% das intenções de voto. O atual chefe de estado, Jair Bolsonaro, segue com 32% das intenções gerais.

Lula também vai além do Auxílio Brasil

Não é apenas o presidente Jair Bolsonaro que arma a estratégia contra os seus adversários neste momento. O ex-presidente Lula também não pretende assistir a ofensiva parado e prepara mais um pacote de ataques.

De acordo com informações de bastidores, a equipe do petista deve seguir batendo forte na questão do Auxílio Brasil. A ideia é lembrar que o valor de R$ 600 ainda não está oficialmente confirmado para o ano de 2023.

Especificamente sobre os evangélicos, o ex-presidente Lula também tenta se defender. Aliados do petista tentam marcar uma reunião com um grupo de pastores já para esta semana. A ideia é tentar tirar a sensação de que ele seria um “anti-religioso”.

Além disso, informações da jornalista Andréia Sadi indicam que a equipe de Lula também tenta se encontrar com cantores ou outras celebridades evangélicas para tentar frear o crescimento de Bolsonaro neste público.