Como abater cerca de 92% dívidas do FIES?
O Fundo de Financiamento Estudantil, FIES, foi criado pelo governo do Partido dos Trabalhadores para facilitar a entrada de estudantes de baixa renda no ensino superior privado para pagar somente depois de se formar com juros mais em conta. No entanto, durante a pandemia da Covid-19, muitos acabaram ficando desempregados e é estimado que mais de 1 milhão de formandos tenham atrasado uma ou mais parcelas por mais de 90 dias.
Desse modo, o objetivo é que o Congresso altere o texto até o mês de abril para que depois o projeto, se finalmente for aprovado, comece a entrar em ação. Poderão fazer parte da renegociação, que deverá contar com agentes especializados em todo o processo, os grupos que tinham contrato com o FIES até o segundo semestre do ano de 2017. A medida provisória prevê que haja 100% dos encargos moratórios e mais 12% de descontos sobre o valor que está sendo devido para auxiliar o processo de renegociação de dívidas.
A pandemia da Covid-19 abalou profundamente a economia brasileira e, durante o primeiro trimestre do ano de 2021, era estimado que ao menos 14,9 milhões de brasileiros estivessem sem nenhuma ocupação. No último semestre do mesmo ano, esse número foi para 12,4 milhões. Apesar de ter diminuído, ainda é considerado alto pelo IBGE, que é responsável pela liberação dos dados sobre economia, emprego e inflação.
Para que o estudante ingresse no FIES, não é necessário que o mesmo realize a comprovação de renda. Basta levar os documentos que forem necessários para a Caixa ou para o Banco do Brasil para realizar a abertura de conta. Também é necessário que tenha realizado o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, e tenha tirado a média acima de 400 pontos – o estudante não pode ter zerado a redação que é aplicada no primeiro dia.