Confira nova pesquisa presidencial sobre intenção dos usuários do Auxílio

Instituto ouviu eleitores usuários do Auxílio Brasil sobre as suas intenções de voto para as eleições presidenciais deste ano

O Instituto Datafolha divulgou nesta semana mais uma pesquisa de intenção de voto entre usuários do programa Auxílio Brasil. De acordo com as informações oficiais, o presidente Jair Bolsonaro  (PL) segue com certa dificuldade de conseguir subir seu número de aprovação neste segmento. Os números foram divulgados na quint-feira (1).

Segundo o Datafolha, 56% dos usuários do Auxílio Brasil pretendem votar no ex-presidente Lula (PT) nas eleições deste ano. Ao mesmo passo, outros 28% pretendem votar em Bolsonaro. Os números se mantêm estáveis em relação ao que se viu no levantamento anterior, quando o petista vencia por 44% a 22% das intenções de voto.

Quando se considera apenas o público dos que não ganham o Auxílio Brasil, a situação muda um pouco de figura à favor do atual presidente. Neste caso, a diferença é um pouco menor. Os dados revelam que 42% dos não usuários preferem votar em Lula. Por outro lado, 34% preferem votar em Bolsonaro no pleito deste ano.

A diferença entre os dois líderes nas pesquisas é de 28 pontos percentuais quando se considera os votos dos usuários do Auxílio Brasil, e de 22 pontos no grupo dos que não recebem. Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) tiveram um leve aumento dentro da margem de erro, o que pode refletir a mudança de tom das suas campanhas.

Nos últimos dias, a candidata do MDB disse que poderá pagar uma poupança de até R$ 5 mil para todos os alunos que conseguirem terminar o ensino médio. Já Ciro Gomes vem prometendo que vai pagar um novo benefício social permanente de R$ 1 mil a partir do dinheiro da taxação daqueles que o pedetista chama de super ricos.

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O Auxílio Brasil

Em seu estado natural, o Auxílio Brasil do Governo Federal faz pagamentos mensais mínimos de R$ 400 por família. Esta era a regra que vigorou até o último mês de julho, quando o Congresso aprovou a chamada PEC dos Benefícios.

O documento em questão liberou espaço dentro do orçamento para que o Governo conseguisse gastar dinheiro em seus projetos sociais em pleno eleitoral. No caso específico do Auxílio Brasil, foram destinados R$ 26 bilhões.

Com a aprovação do documento, o Governo Federal conseguiu elevar o valor do programa de R$ 400 para R$ 600 mínimos. A mudança, aliás, já começou a valer no último mês de agosto, e deve durar apenas até o final deste ano.

Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro vem sinalizando que conseguirá manter o valor turbinado do programa social em 2023. Entretanto, ao menos até aqui, não há nenhum documento oficial que faça tal comprovação.

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