CPI: como o desvio de verbas nas vacinas prejudica a economia?

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A CPI da Covid-19 continua acontecendo e já entrevistou inúmeros figuras importantes como os ministros da Saúde Queiroga, Mandetta, Teich e até mesmo Pazuello, além disso, a técnica da Precisa Medicamentos também já compareceu, a Emanuela. Várias provas já apontam algumas irregularidades em relação à compra as vacinas da Covid-19:

  • O oferecimento de propinas de US$ 1 para cada uma das doses que fossem negociadas;
  • A compra superfaturada de vacinas da Covaxin que queria o adiantamento do pagamento, a marca cobrava na faixa de US$ 15 por dose;
  • Irregularidades no invoice com a Covaxin porque a empresa não fornecia dados básicos como o endereço na índia, onde era a sede.

Mas, quais são as consequências da investigação da CPI para os trabalhadores? Como a compra com desvio de verbas pode prejudicar a economia brasileira? 

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  • Estima-se que, para cada um milhão de doses, o governo iria fazer o desvio de, no mínimo, R$ 5 milhões. Esse valor deveria ser multiplicado por 400 (visto que são 400 milhões de doses negociadas e R $5 milhões para cada um milhão vendido).
  • O governo ignorou as ofertas da Pfizer que estava negociando a preço de custo e mais tarde veio a negociar com a empresa indiana que estava com os valores superfaturados em mais de 50%, que também não tinha um endereço e formas concretas de contato e queria o dinheiro adiantado. Cada dose iria custar na faixa de US$ 15.
  • A dívida pública brasileira já está em mais de R$ 5 trilhões, equivalente a mais de 80% do Produto Interno Bruto, PIB, e iria se intensificar caso houvesse a compra das vacinas com superfaturamento para o desvio de verbas.

O servidor público, Santana, havia prestado depoimento para a CPI na sexta-feira (09) e denunciou todo o esquema. Enquanto isso, Dias, acusado de oferecer a propina, se recusa estar fazendo parte das negociações.

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