Justiça do Trabalho: O mercado da venda de créditos trabalhistas

- Anúncio -

O mercado de créditos trabalhistas tem movimentado bilhões de reais e a tendência é que isso aumente ainda mais. A Justiça do Trabalho condena a cada dia mais esse tipo de ativos e ainda assim, com todos os relatórios que já foram divulgados e que circulam pelo país os números só aumentam.

Em fóruns e outros lugares onde a Justiça do Trabalho atua, muito se ouve sobre a comprovação desse tipo de prática, principalmente sobre quem está comprando reclamações de clientes, o que é uma conduta imprópria para o setor, além de demonstrar falta de ética pela profissão. Além disso, as notícias atuais e as situações que esse acontecem desse tipo exige riscos de calote.

Quem procura a Justiça do Trabalho quer receber

Esse tipo de atuação e negociação de crédito trabalhista pede por uma solução. Já que quem está em busca de resolver o problema quer receber. E tirando os casos que não existem interesses para reintegração ou pagamento, que são a grande minoria, o interesse pode ser diferente.

O Brasil tem uma cultura trabalhista que nem sempre abriu portas para a cessão de crédito, isso significa que mesmo com a intenção de alimentar o crédito no trabalho, essa ainda pode ser considerada objeto de negociação. O que antes entendia-se por uma competência de atuação diferente, hoje é totalmente afetada pela venda desses créditos para o trabalhador novo, que na verdade acaba perdendo o crédito que é realmente seu de forma natural.

Antigamente a Justiça do Trabalho tinha um poder de realmente fazer valer os direitos trabalhistas, inclusive preconizando a Constituição, fazendo a sua parte para pacificar as classes e erradicar as desigualdades, mas hoje, a verdade é que com um mercado enorme desse tipo, os interesses financeiros é que comanda. A forma de fazer justiça hoje, é muito diferente, as vezes por falta de poder, as vezes por falta de magistratura.

Leia também
×
App O Trabalhador
App do Trabalhador
⭐⭐⭐⭐⭐ Android e iOS - Grátis