Lula x Bolsonaro: o que dizem analistas sobre o segundo turno?

Segundo turno está oficialmente marcado para o próximo dia 30 de agosto. Veja o que pensam os principais analistas políticos sobre o confronto Lula x Bolsonaro
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O confronto entre o atual presidente do país Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições deste ano já tem data para acontecer. Será no próximo dia 30. Alguns analistas políticos esperam um jogo duro, outros apostam em uma vitória mais tranquila de Lula, ou até mesmo de Bolsonaro.

“O que se viu foi uma onda bolsonarista , não comparável à de quatro anos atrás, mas ainda assim surpreendente para quem registra a rejeição que tem o presidente”, disse Igor Gielow, da Folha de São Paulo. “Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá de sair da zona de conforto: jogar pedindo amor ao eleitor parece insuficiente”, completou ele.

“Simone (Tebet, candidata pelo MBD, que terminou na terceira posição) poderá ter um papel decisivo no resultado do segundo turno, ao se posicionar claramente sobre a disputa em curso, que será dramática. O resultado frustra a militância petista e deixa pilhada a base de Bolsonaro”, disse Luiz Carlos Azedo, do Correio Braziliense.

“Estratégia do PT deve envolver aceno e concessão desde já à direita, inclusive na esfera dos valores, pq o antipetismo mostrou musculatura, inclusive na nova composição do congresso. Acabou a confiança exacerbada. Disputa será duríssima”, disse a jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil.

“Eles cravaram. Pesquisa interna do PL na sexta de manhã indicava que haveria segundo turno. “Trackings em torno de 5 pontos com Lula à frente”, me disse a fonte. Pau. Na mesma sexta pela manhã, tracking do PT indicada 9 pontos de frente para o petista. PL acertou”, disse Renata Agostini, também da CNN Brasil.

Bolsonaro x Lula

O primeiro turno das eleições presidenciais do Brasil aconteceu neste domingo (2). Até a publicação deste artigo, o presidente Lula lidera a votação com pouco mais de 57 milhões de votos. Bolsonaro chegou a 51 milhões.

A diferença, com 99,99% das urnas apuradas, é de pouco mais de 6 milhões de eleitores. A campanha petista, no entanto, teme que Bolsonaro consiga virar o jogo em Minas Gerais. Tudo porque o presidente conseguiu o apoio do governador recém-reeleito Romeu Zema (Novo).

Por outro lado, Bolsonaro teme que não consiga escalar a diferença entre os dois neste momento. Em tese, o candidato do PL precisa pegar boa parte dos votos que foram para Ciro e Tebet, além de mudar a ideia de alguns eleitores que votaram em Lula no primeiro turno.

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