Pesquisa aponta que número de trabalhadores com 50+ dobrou no país

A participação das mulheres com mais de 50 anos no mercado de trabalho cresceu mais

Recentemente foi divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) um levantamento que  mostra que o número de trabalhadores com idade superior a 50 anos (os 50+) mais que dobrou em 15 anos, saltando de 4,4 milhões em 2006 para 9,3 milhões em 2021 — um aumento de 110,6%.

Em 15 anos, o número de trabalhadores acima de 50 anos dobrou no país. Em 2006, eram 4,4 milhões de pessoas e, em 2021, passaram para 9,3 milhões – aumento de 110,6%. 

O levantamento é do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Ele integra a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que disponibiliza dados sobre mercado de trabalho para estatísticas. 

População mais velha

O mercado de trabalho vem acompanhando o envelhecimento da população brasileira. De acordo com o levantamento feito pelo CNI, a população com mais de 50 anos aumentou 63,2%, indo de 34 milhões para 55,5 milhões. Em 2006, os 50+ eram 18,2% da população geral; em 2021, o número saltou e foi para 26%.

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Os resultados apontam para uma tendência e a importância de elaboração de políticas, por parte dos governos, empresas e instituições de ensino, focadas na requalificação desses profissionais com objetivo da permanência no mercado de trabalho ou recolocação, conforme informou o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).

O futuro demonstra que todos os trabalhadores vão sempre precisar se atualizar, para continuar no mercado de trabalho.

A participação das mulheres com mais de 50 anos no mercado de trabalho cresceu mais em relação à dos homens da mesma faixa etária, em uma década e meia.

As mulheres respondem por menos da metade dos trabalhadores (42,4%) acima de 50.

Os setores da economia que mais contrataram as pessoas com 50 anos ou mais estão: comércio (164%); serviços (136%) e indústria (96%).

Por fim, na análise por regiões, metade dos trabalhadores está no Sudeste. Porém, as regiões Norte e Centro-Oeste foram as com os maiores aumentos, sendo 129% e 132% respectivamente, superando a média nacional de 110,5%.

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