Planos de saúde vão sofrer reajuste em maio

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) divulgou que os  Planos de saúde individuais podem ter um teto de reajuste nos preços entre 10% e 12%, Segundo a Agência houve um prejuízo operacional de R$ 11,5 bilhões, os planos de saúde médico-hospitalares tiveram o pior resultado desde 2001. 

A Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) diante deste cenário crítico, alerta  para o impacto nos reajustes dos planos individuais e familiares, que devem ocorrer em maio.

Índice de reajuste estabelecido pela ANS

Para o ano de 2023, um dos fatores de peso no índice de reajuste dos Planos de Saúde foi o índice de inflação geral. Atualmente, o Brasil está enfrentando o maior em duas décadas, e isso também está impactando o mercado de saúde suplementar.

Portanto, para este ano, a ANS definiu a maior alta sendo o limite de 12% para os planos de saúde familiares e individuais. Ou seja, aqueles cujo contrato começou  a partir de Janeiro de 1999 ou então que sofreram adaptações conforme a lei nº 9.656/98.

Já para os planos empresariais, os reajustes são variados e devem ser consultados de acordo com cada Operadora de Saúde. A ANS não se envolve nesse tipo de contrato, uma vez que os reajustes ocorrem com base em critérios diferentes e individuais, como os sinistros em cada organização.

De toda forma, a agência acompanha a ação das Operadoras, a fim de identificar possíveis reajustes abusivos.

Por que os planos de saúde tem reajustes?

O aumento de itens diversos, como o preço de medicamentos e insumos médicos, a forte retomada dos procedimentos eletivos, o impacto de tratamentos de covid-19 longa e a incorporação de novas coberturas obrigatórias aos planos de saúde, como medicamentos e procedimentos, impactam diretamente no reajuste.

As informações são da própria Agência nacional de Saúde. O maior prejudicado com isso é o consumidor que se vê apertando mais o orçamento ou, em casos extremos, cancelando planos.