Soraya Thronicke promete manter Auxílio Brasil no valor de R$ 600

Durante evento de campanha em São Paulo, Soraya Thronicke disse que deve manter o Auxílio Brasil de R$ 600 caso seja eleita
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A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) falou sobre a manutenção do valor do programa Auxílio Brasil. Embora o Governo tenha enviado um orçamento que prevê uma queda nos depósitos do projeto, a candidata à presidência disse que vai manter o patamar de R$ 600 em 2023 caso ela consiga se eleger nas eleições deste ano.

“Embora a União tenha enviado ao Senado Federal um projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de R $405, caso eu seja eleita presidente da República, vou garantir a não supressão do valor. Na conta dos beneficiários tem de cair R $600 a partir de 1º de janeiro de 2023. Obviamente, faremos isso com bastante responsabilidade”, disse ela.

“Uma coisa é certa: não é porque o ano virou que as pessoas vão parar de passar fome. Além do mais, com a inflação, o poder de compra do cidadão também não é mais o mesmo. O Brasil está numa situação terrível e o governo federal não pode ignorar as necessidades da população”, completou a candidata no evento.

Oficialmente, o Auxílio Brasil do Governo Federal faz pagamentos mínimos de R$ 400 por família, tal lógica só mudou depois da aprovação da chamada PEC dos Benefícios pelo poder executivo. O texto liberou espaço no orçamento e permitiu que o Planalto aumentasse o patamar de R$ 400 para R$ 600 por família.

A mudança, no entanto, já tem prazo de validade. De acordo com a própria PEC, o Governo Federal só tem dinheiro para pagar o benefício turbinado até o final deste ano de 2022. Por esta lógica, o valor mínimo voltaria ao patamar de R$ 405. Ao menos é isso o que aponta a proposta de orçamento enviada ao Congresso Nacional pelo Governo Federal.

Soraya e o orçamento secreto

A candidata do União Brasil também falou sobre a polêmica envolvendo o orçamento secreto. Segundo Soraya, existe uma “fake news” que tenta vincular a sua candidatura ao uso do dinheiro de verbas parlamentares.

“Eu sempre dei transparência a todas as emendas que eu pude indicar. Eu sempre avisei nas minhas redes sociais para todos os municípios do meu estado que estava mandando determinado valor para a saúde, educação, asfalto”, disse ela.

“Tudo o que eu faço tem completa transparência. E assim que a ministra Rosa Weber do STF requisitou ao Senado eu enviei um compilado de todos os ministérios, convênio, proposta e o valor das emendas. Tudo bem transparente. Chega de fake news”, completou.

“A gente não pode generalizar nunca. Se alguém faz mal uso da emenda individual, ou da emenda de comissão, ou da emenda da bancada, tudo isso, se faz mal uso, com certeza é secreto. Então não dá para você apelidar emenda de relator, que foi criado por uma questão nobre, de orçamento secreto”, completou.

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