Salário mínimo para 2025 está previsto em R$ 1.502
Por conta de não ter os valores da inflação dos 12 meses, o valor que segue apresentado é apenas uma estimativa e pode ser alteradoNa última segunda-feira, a equipe econômica enviou para o Congresso o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025. No documento consta que o salário mínimo para o próximo ano será de R$ 1.502.
A alta chega a 6,37%, aproximadamente R$ 90, em relação ao valor atual que é de R$ 1.412. Vale lembrar que o valor calculado para o ano que vem segue a política de valorização do salário mínimo do governo do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já aprovada pelo Congresso Nacional.
Foi estabelecido por lei uma fórmula de valorização real do salário mínimo, com aumento acima da inflação. Pelo formato, o reajuste soma dois índices para reajuste:
- a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses até novembro – como prevê a Constituição
- o índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. No caso de 2025, vale o PIB de 2023, com crescimento de 2,9%
Por conta de não ter os valores da inflação dos 12 meses, até novembro, o valor que segue apresentado é apenas uma estimativa e pode ser alterado até o final deste ano.
Referência
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou que o salário mínimo serve como referência para 54 milhões de pessoas em todo o Brasil.
Além dos trabalhadores, há também as aposentadorias e os benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que são vinculados ao valor.
O salário mínimo tem reflexos indiretos na economia, influenciando no aumento do salário médio do brasileiro e no poder de compra dos trabalhadores.
Impacto
Vale ressaltar que com o aumento do salário mínimo, o governo federal passa a gastar mais pois os benefícios previdenciários não podem ser menores do que o salário mínimo. Em cálculos realizados pelo governo, a cada R$1 de aumento no salário mínimo foi criada uma despesa de cerca de R$ 389 milhões, em 2024.
Com o aumento do salário, sobrará menos recursos para gastos livres do governo, os chamados de “discricionários”. Isso pode afetar políticas do governo federal.