quarta-feira,
22 de outubro de 2025

Governo quer liberar valor bilionário do FGTS em 2026; entenda para onde vai o dinheiro

Governo pede mais de R$ 160 bilhões do FGTS para 2026, com foco em habitação e no Minha Casa, Minha Vida. Veja como os recursos devem ser utilizados

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O FGTS pode ter um novo destino em 2026, com uma liberação gigantesca de recursos prevista pelo governo federal. 

A medida tem chamado atenção porque envolve um dos maiores volumes já encaminhados ao Conselho Curador, com impactos diretos em diferentes áreas do país.

O pedido concentra a maior fatia dos valores em habitação, mas também inclui saneamento, infraestrutura e mobilidade urbana, na tentativa de ampliar obras e projetos que vêm sendo defendidos pela gestão atual.

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FGTS: governo solicita mais de R$ 160 bilhões

O Ministério das Cidades pediu ao Conselho Curador do FGTS a autorização de R$ 160,5 bilhões para o orçamento de 2026. O montante seria utilizado para financiamentos nos setores de habitação, saneamento, mobilidade urbana e infraestrutura.

O valor representa um aumento de cerca de 5% em comparação com o orçamento liberado para 2025, que foi de R$ 152 bilhões. Segundo o ministro Jader Filho, o objetivo não se restringe ao Minha Casa, Minha Vida, mas inclui outras frentes que dependem dos recursos do Fundo.

Habitação concentra quase todo o orçamento

Desse total, R$ 144,5 bilhões devem ser direcionados ao setor habitacional, com foco principal no Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O pedido representa um crescimento de 1,8% em relação a 2025.

A demanda pelo crédito imobiliário tem sido tão alta que, em 2024, o governo precisou remanejar R$ 10 bilhões adicionais, após o esgotamento dos valores previstos.

Novas ações e programas ligados ao MCMV

O pedido coincide com o lançamento do Programa Reforma Casa Brasil, que prevê R$ 40 bilhões em crédito para melhorias em moradias já existentes, somando recursos do Fundo Social (R$ 30 bi) e do SBPE (R$ 10 bi), com juros menores e suporte técnico.

A iniciativa tem como meta alcançar 1,5 milhão de famílias até 2026, permitindo empréstimos de até R$ 30 mil para famílias com renda de até R$ 9.600.

Além disso, o governo criou a Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida, voltada a famílias com renda entre R$ 8.600 e R$ 12 mil. As operações devem começar em novembro.

Crédito imobiliário com novas regras 

Outro anúncio do governo envolve um novo modelo de crédito com recursos da poupança (SBPE), com potencial de injetar R$ 50 bilhões no mercado imobiliário em um ano.

O teto dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) foi ampliado, e 80% dos novos contratos com recursos do SBPE devem se enquadrar nas regras do SFH, que tem juros limitados a 12% ao ano.

Com a nova solicitação e os programas em andamento, o governo aposta na ampliação do acesso à moradia e na continuidade das obras previstas.

A expectativa é de que as medidas ajudem a sustentar a demanda do setor, garantindo sequência às ações já anunciadas e planejadas para os próximos anos.

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Aécio de Paula
Aécio de Paula
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Direitos Humanos pela mesma instituição. Atua na produção, edição e apuração de conteúdos sobre política, economia, sociedade e cultura, com experiência em redações e portais de notícia.

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