Cancelaram meu Bolsa Família: por que isso aconteceu?

O que fazer quando cancelaram o meu Bolsa Família? Quais foram os motivos? Essas duas perguntas estão sendo bem comuns no atual momento, principalmente porque o governo realizou cortes intensos em alguns estados. 

O corte acontece sempre que o beneficiário está recebendo o benefício e está fora das regras impostas. Portanto, é necessário ir em busca de um centro do CRAS para obter mais informações. 

Requisitos do Bolsa Família

As crianças e adolescentes de famílias que recebem o Bolsa Família devem comparecer às escolas com frequência mínima de 85%. Dessa forma, há a comprovação de que não estão deixando a aula para trabalhar. 

Entre os jovens que estão na faixa de 16 a 17 anos, a frequência mínima para comparecer é um pouco diferente e vai para 75%. 

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Outro ponto que deve ser observado pelas famílias é a idade das crianças e as vacinações. Todas que tiverem até 7 anos, devem ter a carteira de vacinação em dia. A mãe com  filho deve comparecer para as consultas de pré-natal. 

As mulheres que estão com vida sexual ativa de 14 a 44 anos devem sempre comparecer ao exame médico todos os anos. Dessa forma, se não comprovar que frequentou o posto, pode perder o benefício. 

O exame serve para descobrir se há problemas nas mamas ou, até mesmo, doenças sexualmente transmissíveis.

Os dados devem ser atualizados com o mínimo de dois anos. Se passar disso, o beneficiário também pode perder o valor que tem disponível. 

Rendas para receber o Bolsa Família

Para quem deseja receber o Bolsa Família, o grupo deve ter a renda per capita de  R$ 178,00 quando se há adolescentes de até 17 anos ou, no caso de adultos, de R$ 89. 

O valor varia de acordo com cada grupo: quanto mais filhos e integrantes, maiores devem ser os valores. 

Em suma, o presidente Bolsonaro argumentou que devem realizar os aumentos do benefício. Ele deve ter valores acima de 50% de toda a atual média. Essa é uma tentativa de conseguir recuperar o apoio que perdeu entre as zonas periféricas. 

Programas sociais

Atualmente, quem recebia o BF com o valor abaixo do auxílio emergencial, consegue receber o auxílio emergencial (se for mais alto). 

O auxílio deve ser prorrogado. Mas ainda não se sabe se a prorrogação deve durar  dois ou quatro meses. Tanto o Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes, quanto o Senado, liderado por Rodrigo Pacheco, defendem a ideia de que haja a prorrogação. 

O presidente Bolsonaro vem investindo massivamente nos programas sociais após as taxas de rejeição de periferias, segundo o DataFolha, aumentarem para 58%. Contudo, com a vinda da CPI e também dos protestos do dia 29 de maio, a situação não foi positiva.

Inúmeros grupos de esquerda acusam o presidente de tentar comprar a população com o aumento do Bolsa Família e a prorrogação do auxílio emergencial, valor que ainda é considerado muito baixo. 

No dia 19 de junho, os grupos devem ir para a rua, a mando do Partido dos Trabalhadores, para pedir a volta do auxílio emergencial de R$ 600 até que a população seja vacinada. 

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