Lula volta a indicar que manterá Auxílio Brasil em R$ 600

Ex-presidente Lula (PT), disse que pretende manter o Auxílio Brasil do Governo Federal na casa dos R$ 600 caso seja eleito este ano. Ele também disse que pagará adicionais
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Em entrevista ao Jornal do SBT nesta semana, o ex-presidente Lula (PT) disse que pretende manter o Auxílio Brasil na casa dos R$ 600 caso seja eleito este ano. Hoje, a indicação oficial é de que o programa social só terá validade neste formato até o final deste ano. Assim, a partir de 2023, o programa voltaria para o patamar de R$ 400.

“Nós vamos dar 600 reais e vamos dar 150 reais por cada filho até seis anos de idade. Nós temos consciência de que isso vai perdurar até o tempo que a gente conseguir gerar os empregos necessários para que o Brasil não precise mais de auxílio, para que as pessoas possam viver as custas do trabalho”, disse ele.

“Isso é um sonho  de qualquer política pública do governo, você faz a ajuda, faz a concessão na expectativa de que a economia cresça, você começa a gerar empregos, emprego gera mais salário, gera mais emprego e a gente um dia não precisa mais ter programas de transferência de renda se todo mundo tiver trabalhando, seguiu ele.

Na entrevista, Lula foi perguntado sobre como ele vai conseguir cumprir a promessa, visto que não há espaço dentro do orçamento. Contudo, ele não respondeu diretamente de que forma poderá manter o benefício social neste patamar em 2023. Na resposta, ele apenas fez críticas ao atual presidente Jair Bolsonaro.

“O presidente ele mentiu algumas vezes porque, primeiro, ele queria um salário emergencial de 200 reais, o Congresso Nacional é que queria 600 reais, depois pôs 600, depois baixou para 400, quando chega o processo eleitoral ele então pensando que o povo é bobo ele resolveu aumentar para 600 e disse que só ia até dezembro”, completou.

Lula e o Imposto de Renda

O ex-presidente também foi perguntado sobre a possível correção do Imposto de Renda, promessa que foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro, mas que não foi cumprida em nenhum momento do seu governo até este momento.

“Eu tive a oportunidade de fazer o reajuste de mudar na época que era presidente fui até a porta da fábrica anunciar que a gente estava fazendo o ajuste na tabela do Imposto de Renda para que o trabalhador não fosse penalizado, porque a verdade é que hoje paga muito Imposto de Renda quem desconta na fonte”, disse ele.

“Aquele que vive de renda, de dividendo, de lucro não paga Imposto de Renda e a sonegação no Brasil é muito grande, nós vamos ter que fazer uma reforma tributária no Brasil, uma reforma tributária que tem que passar por debate, por empresários, por políticos, sindicalistas porque tem que ser uma vontade da sociedade majoritariamente”, completou.

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