Na segunda-feira (17/10) o governo do Estado do Rio Grande do Sul anunciou a antecipação do pagamento do 13º salário para os funcionários do Executivo.
O anúncio foi feito numa coletiva de imprensa no Palácio Piratini pelo governador Ranolfo Vieira Júnior e por Leonardo Busatto, secretário da Fazenda.
O pagamento será antecipado em 20 dias. Com isso, a primeira parcela será paga em 31/10, enquanto a segunda no dia 30/11.
Adiantamento das parcelas
O adiantamento das parcelas vem acompanhado da expectativa de uma injeção de R$ 1,5 bilhão na economia do Rio Grande do Sul
Pelo segundo ano consecutivo o pagamento é realizado sem atrasos. O dia do servidor é comemorado em 28 de outubro, dessa feita, o pagamento acontecerá no próprio mês do servidor.
Em 2021 a primeira parcela do 13º foi efetuada no dia 29 de novembro, enquanto a segunda no dia 20 de dezembro.
Importância do servidor público
Em seu pronunciamento oficial Ranolfo afirmou reconhecer a importância do trabalho do serviço público, destacando o empenho dos servidores estaduais:
“Só quem vivenciou os prejuízos causados pelas dificuldades históricas do Estado compreende o valor desse momento que é elementar, mas ao mesmo tempo tão importante para a vida pública gaúcha e para a normalidade financeira que um Estado precisa ter, sem gastos adicionais para o Tesouro, o que trazia mais desequilíbrio entre receitas e despesas”.
Antecipação do 13º salário é resultado de planejamento
O planejamento para o fluxo de caixa vem sendo feito durante todo o exercício do mandato. A ideia é reservar recursos para que nenhum pagamento deixe de ser quitado, evitando desse modo o surgimento de mais passivos por causa de indenizações de atrasados.
A importância dessa medida se revela nos números: estima-se que por volta de R$ 300 milhões foram economizados indenizações do 13º salário.
Além disso, a constância e regularidade dos pagamentos é uma garantia de antecipação e previsibilidade dos pagamentos.
Leonardo Busatto, secretário da Fazenda, também se pronunciou sobre esse ajuste fiscal. Busatto fez questão de frisar que o ajuste permitiu a possibilidade de pagamentos em dia, já que o atraso dos salário chegou a ser de até 57 meses:
“Assim como o pagamento em dia da folha, que vem ocorrendo desde novembro de 2020, a quitação do 13º é resultado da reestruturação das finanças do Estado. Este é mais um dos pagamentos regularizados no Estado, como aos hospitais, compras de medicamentos, fornecedores, aluguéis e repasses para municípios”.
Por fim, o secretário acrescentou que pelo volume, a folha do 13º representa um grande desafio de gestão de fluxo de caixa para o Tesouro do Estado.
