Como fazer o cálculo da minha aposentadoria?

Confira esta explicação das principais regras de cálculo do INSS
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Você sabe quais são as regras para o cálculo da aposentadoria? A Reforma da Previdência fez grandes mudanças para calcular tanto o benefício por tempo de contribuição quanto por idade.

Com isso, existem requisitos que precisam ser cumpridos, conforme as regras anteriores (12/11/2019) e pós-reforma (13/11/2019).

É necessário entender a média das contribuições e qual é a regra de aposentadoria aplicável para determinar a regra de cálculo. Isso envolve saber se é possível descartar salários, se haverá prejuízo por causa do divisor mínimo, entre outras variáveis.

A média é calculada a partir de todas as contribuições desde julho de 1994. A aposentadoria por idade, a idade mínima progressiva e os pontos seguem a mesma regra de cálculo: a média das contribuições é utilizada para determinar o valor do benefício.

O segurado tem direito a receber 60% dessa média mais 2% a cada ano que excede 15 anos para mulheres e 20 anos para homens.

Antes da Reforma (até 12/11/2019): média dos 80% maiores salários

Antes da Reforma (até o dia 12/11/2019), o cálculo aposentadoria considerava a média dos 80% maiores salários para todos que preencheram os requisitos de idade, carência ou pontos, e tempo de contribuição.

Assim, para fazer o cálculo da aposentadoria, era necessário descartar 20% dos menores salários e fazer a média de 80% dos maiores salários.

Depois da Reforma: média de 100% dos salários

Antes da Reforma (até o dia 12/11/2019), o cálculo da aposentadoria considerava a média dos 80% maiores salários para todos que preencheram os requisitos de idade, carência ou pontos, e tempo de contribuição.

Assim, para fazer o cálculo da aposentadoria, era necessário descartar 20% dos menores salários e fazer a média de 80% dos maiores salários.

Vamos dar o exemplo prático

Imaginemos uma mulher com uma média de R$ 3.500 e 25 anos de tempo de contribuição. Nesse caso, ela teria 10 anos a mais do que o tempo mínimo exigido, o que lhe garantiria 80% da média. Portanto, ela receberia 80% de R$ 3.500, resultando em uma aposentadoria de R$ 2.800.

Este valor considera-se acima da média das aposentadorias brasileiras.

Essa mulher tem a possibilidade de descartar os 10 anos excedentes, mantendo apenas os 15 anos de tempo de contribuição. Ao fazer isso, a média dela subiria para R$ 5.000. Com 15 anos de contribuição, ela receberia 60% dessa nova média, resultando em uma aposentadoria de R$ 3.000.

Isso ilustra como descartar anos de contribuição pode aumentar o valor do benefício.

Limitações, Divisor Mínimo e Planejamento

Nem todos podem descartar anos de contribuição livremente devido ao divisor mínimo. Esse divisor exige que, após descartes, o segurado tenha pelo menos 108 salários desde julho de 1994, o que equivale a aproximadamente 9 anos de contribuição. 

Se o segurado tiver menos de 108 salários, a média será dividindo os salários pelo número 108, o que pode reduzir significativamente o valor do benefício.

Calcular uma aposentadoria é um processo complexo que requer um passo a passo específico. Infelizmente, não é possível se programar adequadamente usando apenas o simulador do INSS, pois ele pode mais atrapalhar do que ajudar.

Portanto, é fundamental planejar a aposentadoria com antecedência para descobrir a melhor regra e o melhor momento para solicitar o benefício. Isso pode incluir a consideração de contribuições adicionais ou o adiamento da aposentadoria para aumentar o valor do benefício.

Dessa forma, planejar a aposentadoria é essencial para garantir que você receba o melhor benefício possível pelo resto da vida. Não confie apenas no simulador do INSS. Em vez disso, consulte um especialista e faça um planejamento previdenciário detalhado. 

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