domingo,
26 de outubro de 2025

Regras do seguro-desemprego e abono salarial

A discussão se intensifica enquanto o presidente Lula e sua equipe buscam soluções que equilibrem a responsabilidade fiscal com a necessidade

- Anúncio -

O governo federal está analisando mudanças nas políticas de seguro-desemprego e abono salarial. Isso é uma parte das ações para controlar o aumento das despesas obrigatórias até 2025.

Essas propostas buscam equilibrar gastos sociais com as novas metas fiscais, sem prejudicar os direitos fundamentais dos trabalhadores, em meio ao desafio do orçamento.

A discussão se intensifica enquanto o presidente Lula e sua equipe buscam soluções que equilibrem a responsabilidade fiscal com a necessidade de apoiar milhões de brasileiros. As mudanças possíveis incluem revisões na elegibilidade e impacto no orçamento.

Baixe nosso aplicativo!

Fique por dentro das notícias dos seus benefícios e direitos.

Download Grátis

Regras do seguro-desemprego e abono salarial

O governo está pensando em impor novas restrições de acesso ao abono salarial e seguro-desemprego para diminuir os custos aos poucos. O abono salarial, similar a um 14º salário para quem ganha até dois salários mínimos, pode passar a ser disponibilizado para famílias com renda de até um salário mínimo e meio.

O projeto pretende eliminar gradualmente o abono ao longo de vários anos. O governo justifica que o abono beneficia trabalhadores com carteira assinada. Atualmente, muitos trabalhadores informais limitam o impacto da medida.

Atualmente, o abono salarial custa cerca de R$ 30 bilhões por ano. O governo está revisando essa despesa para reorganizá-la e direcionar os recursos para áreas mais importantes.

A restrição proposta não prejudicaria os trabalhadores informais, mas garantiria que apenas aqueles que atendem aos novos critérios de renda recebam o benefício.

Se a reforma for aprovada, a mudança nos beneficiários será feita aos poucos para reduzir o impacto na população.

O governo pretende fazer alterações nas regras do seguro-desemprego, reduzindo o número de parcelas e restringindo o acesso de acordo com a renda. As parcelas podem ter limitações adicionais com base no tempo de serviço do trabalhador, que atualmente variam de três a cinco.

O benefício será concedido apenas para aqueles com renda mensal de até dois salários mínimos. O seguro-desemprego está sendo analisado como parte dos esforços para controlar as despesas obrigatórias, estimadas em R$ 57 bilhões para 2025.

Benefícios

Atualmente, o abono salarial é um valor equivalente a um salário mínimo pago anualmente a trabalhadores com carteira assinada que ganham até dois salários mínimos. O seguro-desemprego é um benefício para trabalhadores demitidos sem justa causa.

O pagamento pode ser feito em até cinco parcelas, dependendo do tempo de serviço e da frequência de pedidos.

Esses benefícios estão sendo discutidos por causa do abono, que beneficia trabalhadores registrados e gera altos custos para o governo. O seguro-desemprego é importante para ajudar os desempregados, mas pode afetar o orçamento devido à grande procura e ao valor das parcelas.

Em 2015, a ex-presidente Dilma Rousseff implementou medidas para limitar o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, com o objetivo de reduzir seus custos.

Para receber o seguro-desemprego pela primeira vez, o trabalhador precisa ter trabalhado por pelo menos 12 dos últimos 18 meses, em vez dos seis meses anteriores.

O tempo de trabalho necessário para o segundo pedido de seguro-desemprego aumentou de seis para nove meses, reduzindo a frequência de solicitações dos trabalhadores. Para os pedidos seguintes, as exigências continuaram as mesmas para prevenir mais impacto nos trabalhadores.

No caso do abono salarial, a regra agora exige que o trabalhador tenha trabalhado por ao menos 30 dias com carteira assinada para receber o benefício, em vez do critério anterior de um único dia de trabalho.

Além disso, agora o valor é pago de acordo com o tempo trabalhado, o que diminui o impacto para o governo. Essas medidas buscaram reformular os benefícios para torná-los mais viáveis, estratégia que está sendo discutida novamente na administração atual.

Compartilhe:

Thais Rodrigues
Thais Rodrigues
Formada em Jornalismo desde 2009 pela Unicsul e também pós-graduada em Jornalismo Esportivo pelo Centro Universitário FMU. Atualmente trabalhando nas áreas de redação, marketing e assessoria de imprensa.

Notícias relacionadas

Mais lidas da semana

Qual sua situação atual?

Demitido
Recebendo
Informando

Qual seu principal objetivo?

Solicitar
Consultar
Entender

Qual seu tipo de vínculo?

CLT
Doméstico
Outro

Seu conhecimento sobre o tema é:

Nenhum
Básico
Avançado