segunda-feira,
20 de outubro de 2025

Salário mínimo 2025 surpreende: veja o valor que já está sendo pago

Salário mínimo 2025 começa a ser pago em fevereiro com reajuste para R$ 1.518. Veja detalhes do aumento, nova fórmula de cálculo e impacto nos benefícios

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O salário mínimo de 2025 começou a ser creditado na conta dos trabalhadores pela primeira vez em fevereiro, com o piso nacional atualizado para R$ 1.518,00.

Embora o reajuste esteja em vigor desde janeiro, o depósito só ocorreu em fevereiro, pois os salários são pagos no mês seguinte ao período trabalhado.

Assim, o aumento passou a aparecer oficialmente no contracheque deste mês.

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Entendendo o salário mínimo

O salário mínimo é o menor valor mensal que um trabalhador pode receber por uma atividade remunerada.

Ele também serve de referência para:

O novo valor traz um acréscimo de R$ 106, equivalente a 7,5% de aumento, acima da inflação registrada. 

No entanto, o montante ficou abaixo do esperado devido a cortes de despesas aprovados no fim de 2024.

Mudança na fórmula de cálculo 

Antes, o cálculo do salário mínimo considerava:

  • Inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)
  • Variação do PIB (Produto Interno Bruto)

Seguindo essa regra antiga, o valor chegaria a R$ 1.525.

Agora, a nova metodologia impõe limite de reajuste nas despesas públicas de 2,5%, mesmo que o PIB registre alta maior, como os 3,2% do último período.

Impacto para aposentados e beneficiários

O piso nacional influencia diretamente:

  • Aposentadorias, especialmente as pagas pelo INSS
  • Benefícios sociais
  • Programas de transferência de renda

Por isso, o governo busca controlar o aumento para evitar impacto elevado no orçamento, em meio a medidas de contenção de gastos.

O que muda para quem recebe o salário mínimo?

O reajuste do salário mínimo para R$ 1.518,00 vai além de um simples aumento no contracheque. Ele afeta diretamente a vida de milhões de brasileiros que dependem desse valor como principal ou única fonte de renda.

Para trabalhadores com carteira assinada, o aumento representa um alívio no orçamento mensal, permitindo cobrir melhor gastos com alimentação, transporte e contas essenciais.

Mesmo que o ganho real seja pequeno diante do custo de vida, cada acréscimo ajuda a manter o poder de compra.

A mudança também impacta aposentados e pensionistas que recebem pelo INSS, já que o benefício não pode ser inferior ao salário mínimo.

Além disso, programas sociais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o seguro-desemprego utilizam o piso nacional como base de cálculo, garantindo que os repasses também aumentem.

Por outro lado, o reajuste pode influenciar empregadores e pequenos negócios, que precisam ajustar a folha de pagamento. Em alguns casos, isso pode gerar pressão sobre custos e repassar aumentos de preços ao consumidor.

Na prática, o salário mínimo reajustado não resolve todos os desafios financeiros, mas pode representar um avanço importante para manter a renda mínima alinhada, ainda que parcialmente, ao aumento do custo de vida.

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Aécio de Paula
Aécio de Paula
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Direitos Humanos pela mesma instituição. Atua na produção, edição e apuração de conteúdos sobre política, economia, sociedade e cultura, com experiência em redações e portais de notícia.

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