Aumento do salário mínimo em 2026 anima trabalhadores; veja valor

O salário mínimo deve subir para R$ 1.631 em 2026, segundo o PLOA. Reajuste de 7,44% traz impacto em benefícios como FGTS, INSS e seguro-desemprego
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O brasileiro pode se preparar para um novo reajuste no salário mínimo em 2026. O valor, que hoje é de R$ 1.518, deve subir para R$ 1.631, conforme a proposta do governo federal. 

O aumento representa 7,44% em relação ao piso atual e supera levemente o reajuste feito entre 2024 e 2025, quando a correção foi de R$ 106.

A previsão foi incluída no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, documento que orienta os gastos e investimentos da União para o próximo ano. 

O texto define também um limite de R$ 2,428 trilhões para as despesas primárias.

Como foi calculado o novo valor do salário mínimo

O cálculo segue a política de valorização que combina inflação acumulada com um ganho real de 2,5%. 

Essa metodologia busca recompor o poder de compra dos trabalhadores e assegurar aumentos acima da inflação.

Ainda assim, o número pode sofrer ajustes durante a tramitação no Congresso Nacional, onde o Orçamento passa por análise e votação.

Caso o texto seja aprovado sem mudanças, o novo valor começará a ser pago em fevereiro de 2026, referente ao salário de janeiro.

Reajuste tem reflexo em benefícios e direitos trabalhistas

O novo piso salarial impacta diretamente em uma série de benefícios vinculados à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como:

Em outras palavras, o reajuste não beneficia apenas quem recebe o salário mínimo, mas também milhões de trabalhadores e aposentados que têm seus ganhos atrelados ao piso nacional.

Se confirmado, o novo valor de R$ 1.631 reforçará a política de recomposição do poder de compra dos brasileiros, após anos de perdas inflacionárias.

Entenda o dilema sobre o salário mínimo

Apesar de o reajuste do salário mínimo representar um alívio para milhões de brasileiros, o tema ainda divide opiniões entre economistas e movimentos sociais. 

De um lado, entidades trabalhistas e centrais sindicais defendem que o aumento precisa ser mais robusto para garantir uma renda digna e reduzir a desigualdade social.

Para esses grupos, o valor de R$ 1.631 ainda está longe de acompanhar o custo real de vida, especialmente com o avanço dos preços de alimentos, energia e transporte.

Por outro lado, setores do mercado financeiro e parte do governo alertam para o impacto fiscal que um aumento acima do previsto pode gerar. Isso porque cada reajuste do piso nacional eleva automaticamente as despesas da União com aposentadorias, pensões e benefícios sociais. 

O resultado é uma pressão maior sobre as contas públicas, o que pode dificultar o cumprimento das metas fiscais e reduzir a confiança dos investidores.

Esse embate mostra como o salário mínimo vai muito além de um número: ele reflete as tensões entre a necessidade de justiça social e a responsabilidade fiscal. O desafio do governo é equilibrar essas forças, garantindo mais poder de compra ao trabalhador sem comprometer o orçamento público.

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