Imposto de Renda: tudo o que você precisa saber sobre a declaração de 2024

Com o fim do carnaval, muitas pessoas já começam a se preocupar com um ponto em comum: o processo de declaração do Imposto de Renda. Neste ano de 2024, o período para o envio da documentação já está se aproximando, e o ideal já é começar a se preparar.

Diante da proximidade da data de início da declaração, separamos abaixo uma série de perguntas e respostas bastante comuns sobre o processo que ocorrerá este ano. Confira:

Dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda

• Qual é o prazo deste ano?

De acordo com informações da Receita Federal, o prazo para declarar o Imposto de Renda neste ano de 2024 começa no próximo dia 15 de março, e deve se estender até 31 de maio. Trata-se exatamente do mesmo intervalo de tempo que foi registrado no ano passado.

O Fisco também já confirmou que este mesmo prazo também será utilizado nos anos seguintes. Ele é maior do que aquele que era registrado até 2022, quando o cidadão tinha até o final de abril para realizar a declaração.

• Até quando os empregadores podem enviar o informe de rendimento?

Ainda tomando como base as informações da Receita Federal, os empregadores têm até o dia 29 de fevereiro para enviar o informe dos rendimentos referentes ao ano de 2023. Este prazo, aliás, também é válido para bancos e corretoras de valores.

• Já posso separar os documentos?

Sim. Mesmo que o processo de declaração do imposto de renda ainda não tenha sido iniciado, a dica é já começar a procurar pelos documentos que podem ajudar no processo. Caso você não encontre algum, terá mais tempo para solicitar uma segunda via, por exemplo.

Aumento da isenção 

Vale lembrar que já está oficialmente publicada a Medida Provisória (MP) que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos. Com a mudança, o cidadão que recebe até R$ 2.824 por mês não precisará mais pagar o imposto.

A nova Medida foi oficialmente publicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Diário Oficial da União (DOU) da terça-feira (6). Com a mudança, a expectativa é de que algo em torno de 15 milhões de brasileiros sejam impactados pela isenção.

Até o final do ano passado, o teto da faixa de isenção estava na casa dos R$ 2.640, o que correspondia a dois salários mínimos no ano de 2023. Com a virada do ano, o governo decidiu elevar a isenção para acompanhar o aumento do salário mínimo.