Justiça de BH impede volta do funcionamento de comércio aos domingos
Em Belo Horizonte, a justiça impediu a volta do funcionamento do comércio ao domingo. Em todo o Brasil estão realizando trancamentos de muitos setores como tentativa de controlar os casos da Covid-19.
Um exemplo é Santa Catarina em que o governador determinou que durante a noite os estabelecimentos (como lanchonetes e restaurantes) não poderiam vender bebida alcoólica.
Durante a festa da igreja no centro da Guabiruba, todos que desejavam comprar algo tinha que realizar o pagamento, pegar um cartão e fazer filas. Depois de pegar os itens comprados na festa (como churrasco ou cachorro quente), tinham que ir embora. As bebidas alcoólicas foram vendidas, mas todas quentes.
A desembargadora Ângela Rodrigues de Belo Horizonte afirmou que o atual momento é muito crítico para a capital de Minas Gerais.
Atualmente, o Brasil enfrenta mais de 437 mil óbitos em um ano e dois meses de pandemia. O país tem mais de 15 milhões de casos neste tempo e, enquanto o desemprego gira em torno de 13%, funerárias começaram a contratar. O abre e fecha do comércio pode piorar a situação. O governo pensa em formas de encontrar quais são os culpados da atual situação e, para isso, criou a CPI.
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CPI da Covid-19 e comércio
O intuito da CPI é realizar uma investigação das omissões federais. O presidente Bolsonaro critica a tentativa de analisar somente o federal e acusa governadores de desviar verbas, pediu também para que fossem investigados. No entanto, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, argumentou que o pedido vai contra a Constituição.
Já foram interrogados todos os ministros da Saúde do ano de 2020 e 2021. Faltou apenas Pazuello que, no primeiro depoimento afirmou que estava com Covid-19 e no segundo, que deveria acontecer amanhã (19), entrou com um pedido de habeas corpus afirmando que não poderia depor visto que a CPI o considera como Réu e não como testemunha.
Pazuello esteve liderando a pasta durante o maior pico e aumento de casos. Foi substituído em 2021 por Marcelo Queiroga que afirmou em várias coletivas que pretendia seguir a mesma cartilha de programa.
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