domingo,
19 de outubro de 2025

Atenção, pescadores! Seguro-defeso terá nova habilitação

Seguro-defeso passará a ser habilitado pelo Ministério do Trabalho a partir de outubro. Veja quem tem direito, valor do benefício e novas regras

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A vida dos pescadores que dependem exclusivamente da pesca artesanal vai passar por uma mudança importante a partir de outubro. 

O seguro-defeso, benefício essencial para quem fica impedido de pescar em períodos de reprodução dos peixes, deixará de ser administrado pelo Ministério da Pesca e passará para o Ministério do Trabalho e Emprego.

O anúncio foi feito pelo ministro Luiz Marinho, que reforçou que a alteração está prevista em uma medida provisória em análise no Congresso Nacional. A expectativa do governo é que a mudança seja aprovada “em breve”, trazendo mais centralização na concessão do benefício.

Quem tem direito ao seguro-defeso

De acordo com Luiz Marinho, o seguro-defeso é voltado ao pescador que vive unicamente da pesca artesanal. 

Esse trabalhador, quando proibido de exercer sua atividade para preservar as espécies, tem direito ao benefício.

O ministro comparou o auxílio ao seguro-desemprego: assim como o trabalhador formal recebe apoio ao perder o emprego, o pescador artesanal tem o respaldo financeiro quando fica impossibilitado de pescar.

Valor e condições do benefício

Abaixo, você pode conferir todas as principais informações sobre o seguro-defeso: 

  • O seguro-defeso equivale a um salário mínimo (R$ 1.518).
  • O pagamento é realizado durante o período de proibição da pesca.
  • As datas variam conforme a espécie e são definidas pelo Ministério do Meio Ambiente.

Essa política busca equilibrar a subsistência dos pescadores e a preservação ambiental, garantindo que as espécies tenham o tempo adequado para reprodução.

Além do seguro-defeso

Além do seguro-defeso, existem outros programas sociais que funcionam como rede de proteção para quem enfrenta dificuldades financeiras. 

Um dos principais é o Bolsa Família, pago mensalmente a famílias em situação de vulnerabilidade. O valor varia conforme a composição do núcleo familiar, levando em conta número de crianças, adolescentes e gestantes.

Outro benefício importante é o Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado para idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência que não tenham meios de se sustentar. 

O BPC também corresponde a um salário mínimo e não exige contribuição prévia ao INSS.

Já quem perdeu o emprego formal pode solicitar o seguro-desemprego, desde que cumpra os requisitos de tempo mínimo de trabalho e registro em carteira.

Esses programas, junto com o seguro-defeso, formam um conjunto de apoios que ajudam a garantir o mínimo de dignidade às famílias que passam por momentos de dificuldade, até que seja possível retomar a geração de renda.

Em todos esses casos, é importante tomar cuidado para não cair em golpes. Qualquer tipo de solicitação só deve ser realizada através dos meios oficiais correspondentes.

Aécio de Paula
Aécio de Paula
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Direitos Humanos pela mesma instituição. Atua na produção, edição e apuração de conteúdos sobre política, economia, sociedade e cultura, com experiência em redações e portais de notícia.

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