Bolsa Família deve ter a média de R$ 280 por grupo, veja
O governo Bolsonaro informou que o Bolsa Família deve ter uma nova alteração dos preços, indo para R$ 280 por cada grupo familiar. Isso significa que o reajuste está na faixa de 58%. Entretanto, devido à falta de verbas, não há como iniciar o projeto neste ano e deve começar somente em 2022, após alguns meses do fim do auxílio emergencial.
A prorrogação do auxílio deve custar mais de R$ 27 bilhões para os cofres públicos e vai precisar de um crédito extraordinário de R$ 22,5 bilhões. Ao todo, mais de 2 milhões de pessoas pararam de receber em julho por estarem burlando o sistema de requisitos mínimos.
A finalização do benefício deve ocorrer no mês de outubro, quando deve acontecer o aumento do Bolsa Família. Entretanto, a dívida pública se intensificou com a compra e negociação das vacinas e para que o aumento aconteça neste ano, será necessário cancelar outro programa social:
- O Ministério da Cidadania sugeriu que o abono salarial do PIS e Pasep fosse cortado para que a verba de R$30 bilhões fosse usada para o aumento do BF. Entretanto, o presidente Bolsonaro está hesitando na decisão.
Bolsa Família e auxílio emergencial
Aqueles que recebiam o Bolsa Família puderam receber o auxílio emergencial em 2021 se o valor anterior fosse mais baixo. Ou seja, o cidadão poderia optar pela alternativa mais rentável e benéfica. Vale ressaltar, contudo, que ele pode perder o benefício caso assine a carteira de trabalho e tenha um emprego formal: constantemente os dados são cruzados no Ministério da Cidadania para que a pasta consiga encontrar possíveis irregularidades no benefício.
O valor do auxílio emergencial deve continuar o mesmo, tendo o mínimo de R$ 150 e o máximo de R$ 375. O maior teto deve ser enviado para as mulheres com filhos abaixo dos 17 anos. A emenda constitucional que havia aprovado a liberação de verbas previa o investimento inicial de R$ 44 bilhões.
