Governo anuncia valores do salário mínimo para 2023, 2024 e 2025

Após nova alta na inflação, governo propõe novo reajuste do salário mínimo

Em março, o Governo Federal apresentou as previsões do salário mínimo para os próximos 3 anos por meio do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). Como esperado, os valores variam de acordo com as oscilações da inflação. 

Neste sentido, o PLDO propõe as metas e prioridades da administração pública para o próximo ano e prevê que o salário mínimo em 2023 será de R$ 1.294, R$ 1.337 em 2024 e, R$ 1.378 em 2025. Vale ressaltar que para chegar nesse resultado, foram considerados os índices de reajuste em 6,7%, 2,8% e 2,9%, respectivamente.

Lembrando que a correção do salário mínimo proposta pelo governo não traz ganhos reais aos trabalhadores brasileiros. Os reajustes servem apenas para manter o poder de compra da população diante do crescimento da inflação.

Estimativa para 2023 

Contudo é preciso explicar que estas são apenas estimativas. Não é nada oficial ainda. O novo valor do salário mínimo somente será determinado, em janeiro de 2023. Contudo, através do cálculo de avanço da inflação, já é possível conferir algumas estimativas de como deve ficar o piso no próximo ano. 

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É preciso ficar claro que o salário mínimo não pode ser inferior ao acúmulo da inflação atingido no ano anterior, como prevê a constituição. Esta norma trata-se de uma medida de proteção ao poder de compra do trabalhador, dado que, estabelecido isso, o salário do brasileiro deve, ao menos, acompanhar o preço de produtos e serviços do mercado. 

Uma vez que a inflação influencia na correção do salário mínimo, o Governo Federal anunciou esta nova estimativa para o piso nacional de 2023. Dessa forma, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a estimativa é que o salário chegue a R$ 1.310,17.

No entanto, esse aumento está ligado à piora da inflação para 2022. De acordo com o Boletim Macrofiscal, publicado no dia 19 de maio pela Secretaria de Política Econômica (SPE), o INPC pode encerrar o ano em 8,10%, indo contra a projeção dos 6,7% de meses atrás. 

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