Redução do teto de juros do consignado para beneficiários do INSS

De acordo com as deliberações do CNPS, a taxa de juros para empréstimos consignados foi reduzida de 1,80% para 1,76%

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou, em uma reunião realizada na semana passada, uma nova redução nas taxas de juros para empréstimos consignados destinados aos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). 

Essa decisão visa alinhar o teto das taxas com os cortes na Selic, a taxa básica de juros, demonstrando um esforço contínuo para proporcionar condições mais vantajosas aos aposentados e pensionistas.

De acordo com as deliberações do CNPS, a taxa de juros para empréstimos consignados foi reduzida de 1,80% para 1,76%, enquanto a taxa para o cartão de crédito consignado de benefícios diminuiu de 2,67% para 2,61%. 

Essa medida representa uma queda acumulada de 17,7% ao longo do último ano, refletindo o compromisso do Conselho em proporcionar condições financeiras mais favoráveis aos beneficiários do INSS.

No entanto, é importante mencionar que o setor bancário, representado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), expressou descontentamento com as reduções, argumentando que a contínua tendência de queda nas taxas pode resultar em prejuízos para os beneficiários do INSS, especialmente para os aposentados mais idosos e de menor renda.

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O que é o empréstimo consignado?

O empréstimo consignado do INSS é uma modalidade de crédito controlada pela Previdência Social, com desconto direto no benefício previdenciário. 

Atualmente, os segurados do INSS podem comprometer até 45% do benefício com o crédito consignado, distribuídos entre empréstimo pessoal, cartão de crédito e cartão de benefício.

Essa modalidade de empréstimo, que pode quitar em até 84 meses (sete anos), tem regulamentação por normas que estabelecem limites para as taxas de juros. 

Os beneficiários podem consultar as taxas de juros diretamente no aplicativo ou site Meu INSS, o que oferece a facilidade de comparar as ofertas de diferentes bancos.

A decisão do CNPS reflete não apenas uma preocupação com as condições financeiras dos beneficiários do INSS, mas também uma resposta às mudanças econômicas e à necessidade de alinhar as taxas de juros às condições do mercado.

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