Sistema de biometria dos transportes como prova de vida passa por análise

Sistema de biometria dos transportes como prova de vida passa por análise

Prova de vida do INSS pode passar a contar com mais uma fonte de informação: o transporte público.  As catracas de ônibus de transporte público podem ter integração ao banco de dados do INSS, possibilitando assim uma verificação biométrica automática.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está analisando essa nova possibilidade de cruzar os dados de aposentados e pensionistas para provar que estão vivos perante a autarquia.

De acordo com o Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, estudos querem utilizar os equipamentos de controle biométrico presentes nos sistemas de transporte público. Para facilitar a realização da prova de vida não só de aposentados como  outros beneficiários de auxílios federais.

A proposta começaria no  Distrito Federal (DF), onde o segurado do INSS poderia fazer a prova de vida ao passar por uma catraca com identificação biométrica em ônibus ou metrô. 

Essa medida visa tornar o processo de prova de vida menos burocrático, ampliando as opções para os beneficiários comprovarem sua condição de vida e, assim, continuarem recebendo os benefícios previdenciários.

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Prova de vida 

Atualmente a prova de vida ocorre com base no cruzamento de dados das plataformas do governo. Esse cruzamento serve para confirmar que o titular do benefício, nos meses posteriores ao seu último aniversário, realizou algum ato registrado em bases de dados próprias da autarquia ou mantidas e administradas pelos órgãos públicos federais.

São usados dados, como: votação em eleições; registro de transferências de bens; vacinação; consultas pelo Sistema Único de Saúde. Ou renovação de documentos como RG, carteira de motorista ou passaporte, atuação do CadÚnico.

Projeto em Análise

A ideia de utilizar a infraestrutura já existente nos sistemas de transporte público visa facilitar o processo. Além de ampliar as alternativas para os segurados realizarem a prova de vida. 

A proposta, que ainda está em fase de análise, poderá se expandir para outras regiões futuramente. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, destacou a importância de tornar esse procedimento mais acessível e desburocratizado para os beneficiários.

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