Durante o dia 18 de janeiro de 2022, última terça-feira, o banco Inter teve uma das maiores quedas do mercado, chegando a perder na faixa de 10% de valor em apenas um dia, desde a abertura até o fechamento dos pregões.
A marca vem sendo uma das mais voláteis até então e somente em janeiro deste ano já teve a queda acumulada na faixa de 27%. As ações estão sendo negociadas a uma faixa de R$ 20. O que muitos investidores ainda se perguntam é se vale a pena realmente investir na empresa visto que durante o ano de 2021 tiveram o acumulado que chegou a 250% em apenas 52 semanas – mas começaram a decair desde então.
| Mín — Máx (Dia) | 20,69 – 22,84 |
| Variação (Dia) | -10.42% |
| Variação (Mês) | -27.54% |
| Variação (2022) | -27.54% |
| Variação (52 semanas) | -52.99% |
Rafael Ragazi, sócio da Nord Research, argumenta que a queda de valores da empresa Inter está sendo impulsionada pela alta dos juros. Devido a ele, é normal que as marcas que estão em crescimento tenham dificuldades em pagar para os seus investidores a taxa Selic a 9,25% ou então, aumentar os juros de empréstimos – que acaba fazendo com que muitos usuários e clientes em potencial acabam optando por marcas de maior porte como a Caixa.
Vale salientar que a tendência é de que a taxa de juros fique ainda maior, chegando a uma faixa de 10% ao ano ou mais na próxima reunião que for realizada pela COPOM. Deste modo, as ações devem continuar apresentando queda intensa e podem ser cortadas novamente pela metade. Mas, as expectativas são de melhora para o ano de 2023, que é quando a taxa de juros deve voltar a cair e, deste modo, o banco terá mais chances de se recuperar neste tempo. Vale salientar que o aumento da Selic vem sendo uma alternativa para controlar a inflação, que terminou o ano de 2021 a 10,06%.
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