Universidades federais podem mudar lei de cotas com aprovação na Câmara

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As universidades federais podem mudar a lei de cotas de acordo com o novo projeto que está em análise na Câmara. Atualmente, todos os alunos que passam por cotas (seja de renda, cor de pele ou deficiência), precisam comparecer na instituição para comprovar a atual situação. 

A Universidade Federal de Minas Gerais exigiu, em 2021, que todos os alunos tivessem um horário fixo para comparecer no local e comprovar a cor da pele e traços. 

Aqueles que passaram pelo SISU e não  pudessem comparecer, poderiam optar por ingressar no próximo semestre e comparecer em outra data pré-definida. 

Determinou-se os horários e datas em que cada estudante deveria estar no local. E, quem não estivesse, estaria eliminado. As datas foram criadas para que não houvesse aglomeração durante o pico da Covid-19.

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Novo projeto sobre cotas

No novo projeto sobre cotas, prevê-se que todos os candidatos de baixa renda, 1,5 salário per capita por família, terão prioridade para concorrer às vagas. 

Vale ressaltar, entretanto, que o projeto sobre a lei de cotas já existe mas que passou apenas por algumas alterações na Câmara dos Deputados que é liderada por Arthur Lira. 

A lei foi publicada no mês de agosto de 2012 e previa que todas as instituições federais e de ensino superior deveriam dar, pelo menos, 50% de todas as vagas para cotistas dos mais variados tipos. 

Agora, todas as vagas devem ter prioridade para eles, sendo o que sobra para pessoas com melhores fontes de renda e de pele branca. 

Aqueles que estudaram em escola pública, recebem até 1,5 salário mínimo, possuem deficiência, são negros, indígenas ou pardos, entram para o sistema de cotas. 

Vale ressaltar que a nova lei deve valer como forma de ingresso para todas as instituições que usam o SISU. 

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