Desemprego sobe nos Estados Unidos
A taxa de desemprego de segurados (com ajuste sazonal) ficou inalterada em 1,2% na semana encerrada em 6 de julhoOs numeros de seguro-desemprego nos Estados Unidos somaram 243 mil na semana encerrada em 13 de julho. No entanto, o mercado estimou um avanço de 230 mil. O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos divulgou os dados nesta quinta-feira (18/7).
As 243 mil solicitações são um aumento de 20 mil em relação ao total revisado de 223 mil na semana anterior. A média móvel de quatro semanas foi de 234.750, um aumento de 1 mil na semana anterior.
A taxa de desemprego de segurados (com ajuste sazonal) ficou inalterada em 1,2% na semana encerrada em 6 de julho.
O número de desemprego segurado foi de 1,867 milhão nesta semana, um aumento de 20 mil em relação ao nível revisado de 1,847 milhão da semana anterior.
A média móvel de quatro semanas foi de 1,850 milhão, aumentando 11.500 em relação à média revisada da semana anterior. Esse foi o ponto mais alto dessa média desde 4 de dezembro de 2021, quando estava em 1,859 milhão.
Confira o impacto mundial desses números
Os números de desemprego são significativos para a economia em todo o mundo. Eles demonstram a força da economia dos EUA.
Simultaneamente à perda de força, ela aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) começar a cortar os juros do país, sendo que eles hoje são fixados entre 5,25% e 5,50%, sendo o maior nível desde 2001.
Em detrimento de ativos de maior risco, como as ações negociadas em Bolsas, os altos juros atraem os investimentos em títulos da dívida dos EUA. Como acontece no Brasil, o dólar também está sob pressão de alta nesse contexto.
Após a divulgação dos dados, que ocorreu às 9h33 (de Brasília), os futuros da Nasdaq 100 estavam em alta de 0,64%, enquanto os da S&P 500 estavam em alta de 0,25% e os futuros da Dow Jones estavam em queda de 0,16%. No Brasil, o Ibovespa Futuros caiu 0,21%, enquanto o dólar subiu hoje 0,60%, a R$ 5,515.
