Lula vai cumprir promessa de elevar faixa de isenção do IR para R$ 5 mil?

Durante campanha presidencial em 2022, Lula prometeu que elevaria a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil

A eleição estava disputada, e as pesquisas apontavam um empate técnico entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro. Foi naquele momento no ano de 2022, que o petista decidiu dobrar a aposta e fazer uma promessa ousada: elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil.

Já naquele momento, economistas alertavam que a medida dificilmente seria cumprida. Isso porque, ao elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda, o governo abriria mão de uma grande fatia de sua arrecadação, o que poderia ser um problema para as contas públicas.

Lula cumpriu a promessa?

Mais de um ano depois de sua posse, é possível dizer que o presidente Lula conseguiu cumprir a sua promessa apenas de maneira parcial. De fato, a faixa de isenção do imposto de renda foi elevada em duas oportunidades desde que ele voltou ao poder.

Mas também é fato que esta nova faixa de isenção ainda está longe de alcançar os R$ 5 mil prometidos pelo presidente na campanha. Quando assumiu o poder, a faixa estava na casa dos R$ 1, 9mil.

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No ano passado, este patamar passou para R$ 2,6 mil, e agora em 2024 chegou em R$ 2,8 mil. Hoje, os trabalhadores que recebem até dois salários mínimos não mais precisam se preocupar com o processo de pagamento do imposto de renda.

Ele vai cumprir a promessa?

Mas afinal de contas, Lula vai conseguir elevar a faixa de isenção do imposto de renda para abarcar todos os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil? Em declaração nesta semana, o petista manteve a promessa e afirmou que vai entregar o que prometeu.

Segundo Lula, a ideia é subir a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil até o final do seu mandato. Contudo, ele não explicou ainda como a sua equipe econômica vai conseguir equacionar esta promessa sem comprometer as contas públicas.

“A economia em 2024 vai crescer mais do que todos os analistas econômicos falaram até agora, todos, sem distinção. E vai crescer porque as coisas estão acontecendo no Brasil”, disse o presidente ao projetar a economia do país para os próximos anos.

“Eu não esqueci da cervejinha e da picanha. Eu ainda falo até hoje. O preço da carne já baixou, mas tem que baixar muito mais. Ou você abaixa o preço da comida, ou aumenta o salário”, completou o chefe de estado ao relembrar uma outra promessa de campanha muito famosa entre seus eleitores.

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